Na noite desta terça-feira (1º), uma superlua poderá ser vista. No Rio Grande do Norte, o satélite natural da Terra está previsto para nascer às 17h29, em sua fase cheia.
De acordo com o Observatório Nacional, a superlua, que pode ser cheia ou nova, ocorre de uma a seis vezes por ano. No entanto, em alguns casos, a distância Terra-Lua é menor do que em outros. Isso ocorre porque a órbita da lua não é circular, mas sim elíptica.
De acordo com o site Stellarium, ao nascer no fim da tarde desta terça-feira, a lua estará a cerca de 357 mil km da Terra, configurando a superlua, que ocorre quando essa distância é inferior a 360 mil km. Como o termo não é originalmente científico, instituições astronômicas podem divergir sobre a distância da Lua em relação à Terra que caracteriza a Superlua.
“Os observadores poderão notar uma lua mais brilhante do que outras luas. O fenômeno poderá ser visto em todas as regiões do planeta, basta que o tempo esteja favorável”, destacou Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional.
Por outro lado, quando está no ponto da órbita mais afastado da Terra, a lua está no apogeu. Em média, a distância entre a Terra e a Lua é de cerca de 382.900 quilômetros.
A astrônoma explica que todas as luas cheias nascem no horizonte (a leste), quando o sol se põe (a oeste), e se põem (a oeste) quando o Sol nasce (a leste), portanto é possível ver a Lua durante toda a noite.
Ainda segundo Josina, no dia 14 de novembro de 2016, ocorreu a Superlua mais próxima da Terra desde 26 de janeiro de 1948. Naquela data, a Lua estava 356.509 quilômetros de distância do nosso planeta.
Outra superlua
O mês de agosto ainda terá outra superlua no céu. O fenômeno poderá ser observado no dia 30. Coincidentemente, além de ser uma superlua, a lua cheia será uma “Lua Azul”.
O satélite natural da Terra não vai ficar azul. O nome é dado quando ocorre uma segunda lua cheia dentro de um mesmo mês. (Com informações: Portal da Tropical)
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