Emílio Oliveira

A importância do Natal para toda a humanidade Cristã

Hoje é dia 25/12/2022 e justamente o dia em que por convenção, visto que até hoje não se sabe com precisão a data real, foi consagrado ao nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, o maior de todos os seres humanos já nascidos nesse Planeta Terra. Torna-se claro que não foi somente ele Jesus quem pregou e viveu o amor incondicional, a compreensão total, o entendimento verdadeiro e o perdão sem ressalvas de todas as mais descabidas esquisitices de todos nós seres humanos.

Antes e depois dele vieram outros seres humanos também considerados como sagrados, mas todos sem nenhuma exceção foram tão grandes, evoluídos e desprendidos de seus egos humanos, quanto ele próprio. E é justamente por isso que todas as religiões cristãs, sem nenhuma dúvida, o reconhecem como o único filho de Deus. E como filho do criador do Universo ele somente poderia ter pregado e vivido o amor incondicional a todas as criaturas viventes desse Planeta.

Uma pergunta que estou me obrigando a fazer nesse momento. Será que algum ser humano ontem, hoje, no presente e até mesmo no futuro também – incluindo aí os próprios religiosos cristãos -, têm uma ideia real do que significa na prática, O AMOR INCONDICIONAL? Sinceramente, penso que não! E não estou aqui querendo criticar ou desabonar ninguém especificamente e nem tampouco religião ou crendice qualquer de quem quer que seja.

Graças a Deus tenho muitos amigos religiosos e em francas e divertidas conversas com eles sobre o assunto, constato que todos eles sem exceção, apesar de seguirem todos os dogmas e rituais de suas religiões, não conseguiram entender nem sequer parcialmente os verdadeiros ensinamentos de Jesus com relação ao pecado. Na verdade, Jesus veio com a sublime e grandiosa missão de abolir de uma vez por todas a parte violenta e castigadora das escrituras conhecidas como Bíblia Sagrada, a qual foi escrita há milhares de anos, quando o homem era além de muito rebelde também quase que totalmente ignorante.

Se a gente for analisar a atuação de Jesus no Novo Testamento da Bíblia, percebe-se claramente que ele praticamente não condenava ninguém especificamente, mas apenas alguns comportamentos que ele afirmava que contrariava totalmente a lei de Deus. Senão vejamos: algumas vezes teve que alcunhar os hipócritas de sepulcros caiados porque eles sempre pregavam o que nunca faziam. Mas, assim mesmo perdoava a todos que se aproximavam dele se acusados de algum delito cometido na sua época e que a religião judaica condenava inclusive até mesmo com a morte por apedrejamento, enquanto ele perdoava sempre.

E porque ele perdoava? Pelo simples fato de ter o conhecimento que lhe foi repassado no Deserto de como o homem foi feito e também pelo amor incondicional que sentia pela humanidade, pois sabia que o homem ainda estava num estágio inicial de sua evolução como ser humano e, portanto, totalmente dependente do seu ego puramente humano e muito do que ele fazia e que os judeus condenavam como pecado, era fruto do princípio da atração-rejeição que a ciência hoje classifica como ego e que foi dado ao homem pelo próprio Deus para proteger a sua personalidade no momento de sua concepção, justamente quando o espermatozoide masculino fertiliza o óvulo feminino. (Vide o Livro As Cartas de Cristo).

É justamente nesse momento mágico em que o homem foi criado que também recebe no mesmo instante, além do ego que é o principio da atração-rejeição, a sua alma que é uma miniatura de Deus dentro dele. Portanto, esse comportamento individualista humano condenado por todas as religiões cristãs para Deus simplesmente não existe, haja vista que é através do ego que o homem faz as suas maiores maldades e também as suas grandes bondades e, nessa caminhada dominada pelo instinto puramente humano, ele colhe simplesmente o que planta. Noutras palavras: é a lei da semeadura e da colheita que foi feita pelo próprio Deus para ele simplesmente poder evoluir.

Por isso mesmo é que Jesus, tendo recebido de Deus que ele chama em suas Cartas de Consciência Universal além desse conhecimento sobre o ego humano também todos os demais conhecimentos que ele demonstrava e tendo sido todos recebidos nas seis semanas em que passou no deserto e dos quais as religiões cristãs ou os desconhecem ou simplesmente não os aceitou como canônicos quando foi formatada a atual Bíblia no Concílio de Nicéia imposta a Igreja cristã primitiva pelo imperador Romano Flávio Augusto Constantino em 325 DC. Esse fato é de suma importância para se poder entender todo o processo de iniciação que aconteceu com Jesus nas seis semanas em que ele passou no deserto.

Como ele mesmo descreve em suas Cartas ele lá diz que lhe foi repassado no deserto todos os segredos do universo e ao invés de está lá sendo perseguido por Satanás como a Bíblia afirma, ele estava era recebendo da Consciência Universal todo o segredo do conhecimento de como foi feito esse nosso mundo e ainda diz que quando saiu de lá sabia como tudo havia sido programado minunciosamente para promover a evolução do ser humano aqui na terra.

Por isso é que Jesus foi uma pessoa perfeita e que perdoava e ajudava a todos indistintamente sem querer nada em troca a não ser a evolução espiritual dos próprios seres humanos da qual ele havia sido encarregado de promover durante o seu breve ministério. Então, se ele era a perfeição em pessoa e ninguém em sã consciência duvida disso, porque será que nós humanos nunca conseguimos sequer imitá-lo em toda a sua bondade, honestidade e retidão?

Desconfio que afora ele em suas Cartas, nenhuma religião até hoje havia falado sobre o problema maior do homem que é o seu próprio ego e que o leva sempre para a individualidade exacerbada, para a violência e a discriminação, visto que ele, o ego, foi programado pela Consciência Universal entre tantos atributos, também para esse fim. Noutras palavras: ele, o ego humano, é uma espécie de protetor da personalidade humana, fato que, até antes da divulgação das Cartas de Cristo, ninguém tinha sequer consciência desse processo.

Se eu consegui chegar até aqui com toda essa conversa que para alguns parecerá descontextualizada e somente agora proclamar a todos nesse Natal que procuremos, pelo menos nesse momento mágico e tão importante de nossas vidas, pelo menos tentar imitar a Jesus no que diz respeito ao amor incondicional. Paremos então de julgar, de condenar, de querer tudo somente para nós mesmos, vamos perdoar mais, aceitar mais as diferenças, dividir mais, compreender mais e finalmente entender de uma vez por todas que todos nós com as nossas divinas almas, somos cópias ou fractais de Deus aqui na Terra.

Que esqueçamos então um pouco o partidarismo politico e religioso, a divisão, o confronto, a discriminação e o perigoso ódio que animaliza a todos nos tornando feras humanas ao invés de irmãos universais que somos. A eleição já passou, um novo presidente foi eleito pela maioria, na próxima semana viveremos um novo ano com um novo presidente que precisará dar certo para o bem do nosso país e também de todos nós, e que enfim as mágoas, os radicalismos e as decepções se transformem em esperanças de uma vida melhor para todos nós, brasileiros e brasileiras.

Somos os únicos responsáveis pelo nosso futuro e pela nossa felicidade coletiva. Felizmente o nosso país é um dos mais ricos do planeta Terra, mas em contrapartida um dos mais injustos com o seu povo mais que sofrido. Vamos então mudar o nosso destino utilizando as nossas riquezas para distribuí-las entre todos nós brasileiros que trabalhamos senão de uma forma igual o que seria mais justo e proveitoso, mas, pelo menos de maneira menos injusta e que não transpareça para todos tanta desigualdade que traz no seu bojo somente sofrimento, pobreza e miséria para a maioria da nossa população num país tão rico quanto esse nosso.

Infelizmente, esse tipo de bestialidade tão acentuada nesse nosso país tão injusto ainda não faz parte dos planos de Deus e de Jesus para com o nossos irmãos menos favorecidos. O próprio Jesus no seu ministério deu inúmeros exemplos de solidariedade com os mais pobres e que os próprios evangelhos do Novo Testamento afirmam isso: Estava numa festa e de repente acabou-se o vinho e ele ao invés de condenar aos beberrões como geralmente fazem as religiões transformou foi a água em vinho; daí de comer a quem tem fome e de beber a quem tem sede; se queres ir para o céu vende tudo o que tens e daí aos pobres; se te pedires tua capa daí também tua túnica; se teu vizinho te convidar para andares um quilometro com ele, andas dois; é mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha que um rico avarento entrar no reino dos céus; quando levaram uma adúltera para ele dizer se a apedrejavam ou não, ele disse: quem não tiver pecado que atire a primeira pedra; quando estava sendo torturado até a morte pedia a Deus para perdoar os seus torturadores e um dos bandidos que estava morrendo na cruz ao lado com ele lhe pediu clemência e ele disse: ainda hoje estarás comigo no paraíso. Ou seja: se preocupou com os mais pobres, perdoou indistintamente a todos, inclusive a um bandido quando hoje simplesmente dizem que “bandido bom é bandido morto”.

Portanto, nesse tempo em que estamos vivendo hoje, esse tipo comportamento humanista de Jesus poderia ser muito bem considerado como o de um perigoso esquerdista e comunista, haja vista que se preocupar com os mais pobres nesse tresloucado momento  político e histórico em que estamos vivendo – para algumas pessoas menos sensibilizadas -, gera a esse tipo de entendimento totalmente distorcido da realidade.

Na verdade, o que Jesus foi mesmo foi o maior dos humanistas de toda a história da humanidade, visto que todos os humanistas se incomodam bem mais com o sofrimento da humanidade em geral do que com o deles próprios. Portanto, que Deus na sua magnitude e benevolência ilumine a todos nós homens e mulheres de boa vontade nesse Natal que ainda estamos vivendo e que o amor incondicional de Jesus predomine sempre sobre o ódio ainda originário do ego humano não controlado, o qual, infelizmente, apequena a todos. Um Feliz Natal e também um próspero Ano Novo é o que indistintamente desejo a todos os homens e mulheres de boa vontade!…

Emílio Oliveira.
25/12/2022.

Um Comentário

  1. Quero parabenizar o texto de Francisco Emílio. Irretocável quanto ao aspecto textual.

    Com relação ao tópico data de nascimento, é de conhecimento universal que o nascimento do Messias não foi no dia 25 de dezembro, até porque não se tem prova da existência real de Jesus Cristo, pois nenhum historiador da época de Jesus, citou uma única palavra do filho de Deus chamado Cristo.

    Toda a narrativa da pretensa vida de Jesus foram escritas vários Anos depois da “morte de Cristo”, com interesse de hegemonia política.

    O cristianismo foi a grande sacada para a SALVAÇÃO DO IMPÉRIO ROMANO, não das nossas almas no além.

    Por esse motivo, Jesus é uma construção histórica real imposta pelo Império Romano como forma de unificar e consolidar esse domínio político.

    O cristianismo sempre foi uma espécie de partido político ideológico para esconder as desigualdades sociais existentes, como o Islamismo, o Budismo e o Judaísmo.

    O cristianismo que conhecemos no mundo ocidental é apenas uma subdivisão desse grande partido ideológico.

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