Grossos

Relembre: ações administrativas do saudoso ex-prefeito de Grossos, Raimundo Pereira

Confira também algumas fotos da posse de Raimundo Pereira em 1976

1ª – ADMINISTRAÇÃO DE: 01 DE JANEIRO de 1960 a 31 DE DEZEMBRO DE 1964

  DATA DA ELEIÇÃO 03 DE OUTUBRO DE 1959

  • – AÇÕES ADMINISTRATIVAS DESSE PERÍODO:

– Substituição da posteação de madeira colocada no centro da Avenida Cel Solon por uma nova Posteação de concreto armado (ferro, brita e cimento) construída aqui mesmo na cidade de Grossos por inciativa do Prefeito (RGO) e construída pela capacidade inventiva do senhor Antonio Braga de Souza que era vereador na época e que foram colocadas de um lado e do outro da Avenida Cel Solon e também na Rua Expedicionário Jose Rocha, as ruas mais importantes da Cidade de Grossos na época;

– Pavimentação com Carago em grande parte da Avenida Coronel Solon, iniciando nas imediações da entrada do Beco do Mercado ou da velha calçada da Farmácia e indo até a residência do Senhor Artur Barbosa que é hoje a casa de Neto de Chicana que era a última casa da Cidade de Grossos, restado apenas a casa do senhor Zeca Felix um pouco à frente e já dentro do mato, localizada na esquina daquela Rua do Hospital hoje e que na época nem existia; Nessa época os carros pequenos não circulavam em toda a cidade, uma vez que essa parte da Av. Cel Solon era praticamente areia de dunas e não permitia que automóveis circulassem;

– Construção do Novo Cemitério onde é hoje, em virtude do nosso antigo Cemitério já se achar completamente cheio, sem espaço para crescimento e ser também localizado muito distante da cidade;

– Construção da Primeira Praça Pública na Avenida Cel Solon, denominada de Praça José Bezerra de Lima em homenagem ao vereador mais votado na época (finado Dequinha) localizada no Centro da Cidade de Grossos;

– Construção da Câmara Municipal da Cidade de Grossos;

– Construção da nova Usina de Energia Elétrica da cidade ao lado da Escola Estadual Cel Solon e aproveitamento do seu antigo espaço onde hoje é a Câmara Municipal para Construção da Prefeitura Municipal de Grossos que ainda não tinha um prédio próprio;

– Reconstrução com ampliação e reforço do Trapiche da Cidade de Grossos:

– Reconstrução, com aumento e também reforço do chamado Caís da Comunidade de Barra;

– Ampliação com extensão, alinhamento e nivelamento da Rua Expedicionário Jose Rocha;

– Construção de cemitério em Gangorra e também de um pequeno prédio na margem da estrada (RN-012) para permitir a fiscalização do imposto do sal que saia da salinas de nosso município e ia todo para Mossoró como se tivesse sido produzido lá. Esse incidente gerou um desentendimento entre os Rosados que comandavam Mossoró e o Prefeito RGO que enfim conseguiu que o imposto do nosso sal viesse para a nossa cidade e não para Mossoró;

– Reconstrução e ampliação do Cemitério da Vila do Tibau e construção de um Cacimbão largo e profundo naquela comunidade, visto ser a obra mais solicitada por seus moradores naquela difícil época;

– Construção do 1° Cemitério da Comunidade de Barra por solicitação do senhor Vicente do Vale Ferreira mais conhecido como Vicente Dantas;

– Construção de uma Escola na Comunidade de Gado Bravo, cujo terreno para a sua construção foi doado por Chico Cunha, pai do Deputado Souza;

– Construção da Levada de Abastecimento das antigas salinas do Córrego levando a água do mar para todos os pequenos salineiros daquela comunidade até o seu limite máximo que era o Canto do Peixe, através de uma máquina antiga que ainda trabalhava com uma corda e uma caçamba, conseguida com o Deputado Federal Grimaldi Ribeiro e vinda da sede do DNPN no Recife;

–  Nos anos de 63 e 64 houve uma grande seca e o Prefeito (RGO) comprou uma porção de mercadorias a Sebastião Amorim que era um comerciante de cereais em Areia Branca, cujas mercadorias chegaram aqui através de um bote bem grande totalmente cheio de (feijão mulatinho, arroz, farinha de mandioca e de milho, macarrão, óleo de algodão, sardinha, carne bovina enlatada e também carne de charque) que ele transformou em feiras individuais e as distribuiu com o povo pobre que passava fome não somente em virtude da seca, mais também já como efeito adverso na economia do município com a crescente mecanização das salinas que já se fazia sentir;

– Construção e/ou reconstrução de algumas estradas municipais, inclusive as de: Barra, Córrego, Durinho e também até a de Areias Alvas, escolhendo os locais mais adequados que naquela época passava por trás da casa do senhor Guilherme Benedito de Mendonça e chegava enfim por trás de Areias Alvas, entrando naquela Comunidade pelo Beco onde fica hoje a antiga Igreja Católica;

– Fechou finalmente a sua primeira administração com chave-de-ouro ao distribuir com os operários de salinas pobres do nosso município que, com a mecanização das salinas, ficaram cada vez mais carentes e empobrecidos, pois as grandes salinas já estavam usando na colheita cada vez menos trabalhadores braçais e cada vez mais modernas colheitadeiras que apenas uma substituía centenas de operários. O que fez o prefeito RGO? Procurou saber nos cartórios de todas as cidades de porte maior de nossa região como Mossoró, Macau, Apodi, Areia Branca, Açu e até Aracati-CE, se havia algum registro das terras do Boi Morto localizadas aqui no nosso município registradas no nome de alguém ou de alguma empresa de fora ou da região, mas, felizmente, não encontrou em nenhum desses cartórios o registro dessas terras, o que significava que eram terras devolutas que – pelo fato de serem banhadas pelas marés grandes -, com certeza deveriam pertencer à União ou ao Serviço do Patrimônio da União-SPU. De posse desses dados ele procurou o advogado Lauro da Escóssia Filho que era seu amigo particular e funcionário do Banco do Brasil em Mossoró e pediu um aconselhamento a ele. Deixou a documentação no escritório de Lauro e ficou esperando pela sua resposta. Logo em seguida Lauro veio a Grossos e falou com o Prefeito RGO dizendo a ele que, se ele fizesse a desapropriação social usando os trâmites legais que a lei lhe assegurava, poderia fazer a desapropriação por interesse social e distribuir as terras com as pessoas carentes de seu município e que depois de feita ninguém mais poderia desfazer. Vivíamos o ano de 64 e a ditadura militar corria solta perseguindo, prendendo, torturando e até mesmo matando todo aquele que reivindicasse melhorias para o povo pobre desse país que era e ainda é a maioria absoluta. Então o Prefeito RGO, seguindo os conselhos do advogado Lauro da Escóssia Filho, fez a lei de desapropriação que foi aprovada por unanimidade pela nossa colenda Câmara Municipal e anexou a ela todas as certidões dos respectivos cartórios da região afirmando que as terras do Boi Morto não tinham nenhum proprietário oficial. Faltava apenas a avaliação do valor das terras e o respectivo depósito desse valor em conta vinculada no Banco do Brasil em Mossoró. Lauro conseguiu um avaliador do próprio Banco do Brasil que inclusive tinha mais credibilidade que outros particulares e assim foi feito, tudo dentro dos tramites legais da lei da época. Foi Justamente isso que salvou o Prefeito RGO de se enrolar com as Forças Armadas, pois quando os poderosos da região tomaram conhecimento do que estava acontecendo com as terras já sendo locadas, medidas e entregues aos seus futuros proprietários, logo denunciaram o Prefeito RGO como agitador social, invasor de terras e até comunista. Logo em seguida, veio um capitão do exercito brasileiro à paisana a Grossos a procura do Prefeito RGO para saber o que estava realmente acontecendo. Então, o Prefeito RGO chamou o advogado Lauro da Escóssia e os dois foram explicar ao capitão o que tinha realmente acontecido. Ele ouviu tudo e depois pediu toda a documentação que lhe foi entregue: (certidões dos cartórios, lei de desapropriação aprovada pela câmara municipal, laudo de avaliação das terras, valor da avaliação anexado ao devido valor depositado no BB de acordo com a avalição oficial do avaliador, planta topográfico planimétrica de toda a área com o pedaço de terra de cada um beneficiário e finalmente uma declaração dada por todos esses cartórios de que nenhum pedaço de terra tinha sido registrado em nome do prefeito RGO ou de seus familiares). Finalmente ele passou mais ou menos uma hora e meia hora examinando toda aquela documentação – até que levantou a cabeça e disse: Prefeito, meus parabéns! Ninguém vai mais perturbar o senhor porque fez tudo dentro da lei e não ficou com nenhum pedaço dessa terra para o senhor ou seus parentes. Gostaria de lhe comunicar que além de capitão do exercito brasileiro eu sou também advogado e vim aqui numa missão secreta porque o senhor foi denunciado ao Exercito brasileiro como se fosse um agitador perigoso, mas eu já entendi tudo o que esta se passando. Portanto, mais uma vez meus parabéns e boa tarde! E foi embora. As terras do Boi Morto foram dividas equitativamente por área igual de cada lote em 256 lotes, tendo sido 186 desses lotes entregues logo aos seus proprietários que tiveram coragem de se apresentarem e os reivindicarem e, os outros 70 lotes restantes, foram reservados para serem também distribuídos com outros cidadãos que no futuro os reivindicassem também. Mas ocorreu que – já no ano seguinte -, o Prefeito RGO entregou a Prefeitura ao seu sucessor que por motivo até hoje não justificado, resolveu por conta e risco doar a área desses setenta lotes a um dos empresários da região e a justamente ao que mais havia lutado contra a distribuição desses lotes entre os nossos pobres da época. Outra coisa importante e digna de se registrar é que o Prefeito RGO ao entregar a prefeitura ao seu sucessor, foi logo trabalhar de pedreiro e carpinteiro naval para a sustentar a sua família.

– além de todo esse trabalho cidadão ele foi, durante todo o seu mandato, um prefeito de ordem e respeito pela coisa pública, sempre pagando os funcionários da Prefeitura em dia e dando os respectivos aumentos salariais que a lei vigente na época lhe facultava.

Incidentes dignos de riso ocorridos no primeiro mandato do Prefeito RGO. Como ele era administrativamente uma pessoa bastante séria e que fazia com que a sua autoridade de Prefeito fosse realmente respeitada, no seu primeiro mandato aconteceram dois incidentes dignos de nota e que, por isso mesmo, precisam ser lembrados:

1° – Foi quando ele começou a cavar a levada de transporte de água para todas as salinas da comunidade de Córrego: Certo dia o operador da máquina chegou à prefeitura às 8:00 horas da manhã e avisou ao prefeito que parara o serviço porque um certo senhor conhecido por Francisco Pereira ficou no caminho da máquina dizendo que dentro de sua terra aquela máquina somente passaria se fosse por cima dele. Não é que Francisco Pereira era morador de Barra e primo do Prefeito RGO. Então o prefeito RGO se desloca para onde está sedo executado o serviço e ao chegar lá conversa com o seu primo e pede a ele para ajudá-lo naquele serviço que iria beneficiar toda aquela Comunidade. Mas ele não cede de jeito nenhum. Aí, lá para as tantas, o Prefeito RGO perde a paciência e diz ao operador que entre na máquina e inicie o serviço e se o seu primo resolver mesmo ficar no caminho dela que ele, o operador, encha a caçamba da máquina com o material retirado e leve também no meio o seu primo Francisco  Pereira que estava querendo atrapalhar o serviço que iria beneficiar a todos. Oportunidade em que Francisco Pereira amaldiçoou o Prefeito RGO e disse a ele que nunca mais ele veria seu voto e assim foi. Acontece que Francisco Pereira era a 4ª salina no caminho da água e ele igualmente aos outros três antes dele, pegavam facilmente a água que vinha da antiga levada de abastecimento que terminava no paredão de seu João Rebouças a trezentos metros da Francisco Pereira. Ou seja: a birra de Francisco  Pereira foi toda provocada por puro egoísmo sem sentido.

2° – Outro caso semelhantemente hilário foi quando Grossos foi praticamente ocupada por duas empresas de pesca de lagosta que vieram de Fortaleza e se estabeleceram aqui. A primeira chamada de Nordeste Pesca Ltda, com 15 barcos de pesca pintados na cor amarela e se estabeleceram no centro da cidade ou mais precisamente naquela casa que era do senhor Chico Valcácio e que hoje parece ser de Michel filho de Neto de Tanitinha. A segunda, era composta por somente um barco de pesca grande na cor Branca com dois motores e duas hélices e que passava até vinte e cinco dias no mar e quando chegava vinha cheio de lagosta com até trinta toneladas desse pescado e que era de propriedade do chamado Morgan, uma empresa de um grande empresário americano que subsidiariamente se estabelecera no Brasil. Pois bem, ocorre que num belo dia o barco do Morgan acostou no antigo porto que a gente chama hoje de Prainha e que naquele tempo somente tinha um pista de rolamento até lá, já que a duplicação foi feita bem recentemente pelo ex-prefeito Duquinha. Então, um dos funcionários da Nordeste que se encontrava embriagado resolveu por conta e risco obstruir a passagem dos caminhões que vinham de Fortaleza para pegarem a lagosta que se encontrava congelada no Barco. Então o mestre do Barco do Morgan, um senhor conhecido por Nogueira que depois viveu muito tempo em Grossos, resolveu falar com o delegado João Sebastião que lhe disse que isso era coisa de juiz e ele não tinha nenhum atribuição sobre essa demanda. Nogueira vai para Areia Branca tentar falar com o Juiz da Comarca mais ele já tinha vindo há três dias atrás e somente vinha quinzenalmente, fato que somente viria doze dias depois quando certamente toda a lagosta do Barco do Morgan já estaria perdida. Aí, o senhor Nogueira se lembrou do Prefeito RGO. Veio procurá-lo na prefeitura e lhe disseram que havia ido para Natal, mas que à noite estaria aqui. Às 7:00 da noite daquele dia, quando o senhor Nogueira chegou a casa do Prefeito RGO ele havia acabado de chegar de Natal e estava retirando a camisa para tomar banho. Ai o seu Nogueira contou a situação para RGO que imediatamente disse vamos resolver isso agora mesmo e vestindo a camisa foi de encontro ao funcionário brabo da Nordeste que se encontrava sentado na rampa do nosso moinho de vento com uma barra de ferro grande, impedindo que alguém se aventurasse a retirar o Jeep de 4 portas na cor azul da empresa Nordeste para que os caminhões da Morgan pudessem passar. Quando o prefeito RGO chegou ao local perguntou o que estava se passando e o funcionário da Nordeste disse que havia colocado o Jeep ali e que ninguém mais o retiraria porque ele simplesmente não permitiria. O Prefeito RGO lhe perguntou se aquela estrada era dele ou da empresa onde trabalhava e ele disse que não queria saber disso não. Foi então que o prefeito RGO pediu a alguém que estava com ele que colocasse o Jeep em ponto morto e ele sozinho RGO empurrou o Jeep que adornou dentro da levada com a gasolina derramando pela boca do tanque. Foi aí que o brabo veio de lá com a barra de ferro suspensa como se quisesse metê-la na cabeça do Prefeito RGO que imediatamente sacou de um revolver Smith Wesson calibre 38’ que havia comprado ao cigano Zé Garcia que dizia que era seu amigo. Imediatamente o valentão parou e, nesse momento, chega o delegado João Sebastião que deu ordem de prisão a ele. O prefeito RGO chamou o delegado de lado e pediu que permanecesse com ele na Delegacia até as 11: 00 horas da noite daquele dia e depois o liberasse se ele pedisse desculpas pelo que fizera que ele, RGO, no dia seguinte, resolveria o caso com o gerente da empresa Nordeste conhecido como Chico Velho e que namorava Socorro de seu Chico Albino que era o Tesoureiro da Prefeitura na época. Chico Velho tinha ido à Fortaleza e logo que chegou procurou o Prefeito RGO agradecendo a interferência dele no caso e afirmando que já havia despedido o valentão e o enviando para Fortaleza e assim terminou tudo em paz. Esse incidente está sendo contado apenas para que as pessoas percebam o que é o poder quando quer ser respeitado, precisando nesses casos ser demonstrado e respeitado por todos. Hoje infelizmente qualquer cidadão se aventura a fazer uma cerca no meio de uma rua qualquer e ninguém vê nenhuma autoridade tomar as providências cabíveis.

OBSERVAÇÃO FINAL: Além de todas essas muitas ações administrativas em benefício do município de Grossos, o Prefeito RGO cuidou e bem da saúde de seu povo. Naquela época houve em toda a nossa região um verdadeiro surto de apendicite aguda e todos quantos aqui na cidade de Grossos contraíram a doença, apenas uma minoria foi tratada e medicada convenientemente sem a necessidade de cirurgia apenas com antibióticos, mas a maioria teve de ser urgentemente cirurgiada e quem fazia as cirurgias na época era ou o Dr. Chico Costa de Areia Branca ou o Dr. Chico Rodrigues de Mossoró, ambos amigos do Prefeito RGO.

   2ª – ADMINISTRAÇÃO : 01/JANEIRO DE 1977 A 31 DE DEZEMBRO DE 1982

                                    DATA DA ELEIÇÃO: 15 DE NOVEMBRO DE 1976

  • – AÇÕES ADMINISTRATIVAS DESSE PERÍODO:

– Reconstrução Geral da Escola Estadual Coronel Solon e aquisição de 350 carteiras escolares que era o local onde funcionava a Escola Municipal Sagrado Coração de Jesus do Município, pois o governo do estado alegou que não tinha recursos orçamentários para fazer o serviço e que a prefeitura bancasse a reforma que no ano seguinte ela seria ressarcida das despesas o que não aconteceu na realidade e o Município de Grossos ficou com o ônus financeiro de ter reconstruído uma escola do Estado, mas também com o bônus de a sua escola municipal ter um lugar para funcionar, visto que a escola do município que havia sido construída na época do ex-prefeito José Fausto de Souza se encontrava interditada pelo risco que corria de desabar sobre os estudantes e funcionários da educação municipal;

– Reconstrução quase que total do Prédio do Centro Municipal de Educação grande obra que levou quase dois anos para a sua conclusão, local onde passou a funcionar a Escola de 1° Grau Sagrado Coração de Jesus do Município vinda da Escola do Estado antes reconstruída e também a Escola de 2° Grau Professor Manoel Hermínio da Silva, criada na administração do Prefeito RGO e mantida pelo município, enquanto durou o seu mandato. Essas duas grandes obras na época dispenderam vultosos recursos do município;

– Reformou mais uma vez a sede da Prefeitura já construída por ele próprio na sua primeira administração e teve que transferir a Prefeitura para o 1° Andar do Centro Educacional, onde funcionavam as duas escolas municipais, enquanto durou a reforma;

– Aquisição de uma Combi Volkswagen para transporte dos professores das Escolas de 1° e 2° graus do município que vinham de Mossoró toda noite dar as suas aulas, ao mesmo tempo em que levava os estudantes de Grossos que faziam faculdade na cidade de Mossoró;

– Aquisição do terreno e Construção do Matadouro Público Municipal;

– Construção do Clube Alvarenga que era um Clube Municipal para realização de festas e eventos sociais do Município no local onde hoje se encontra construído o Marco Zero da Cidade, cujo prédio foi posteriormente desativado e demolido pela administração do Ex-Prefeito Francisco das Chagas de Oliveira (Duquinha);

– Aquisição do terreno do Estádio Municipal de Futebol e início da construção de sua infraestrutura, tendo enfim sido terminado pelo ex-prefeito Antonio Railton;

– Consecução com o Governo do Estado que estava construindo a RN-012 do Asfaltamento de toda a Avenida Coronel Solon, hoje Raimundo Gonçalves de Oliveira em sua homenagem, tendo construído depois os canteiros de pedra dessa Avenida, além de toda a sua urbanização com o plantio de jambo nos canteiros centrais da avenida, os quais, infelizmente, não vingou na cidade por causado do PH muito alto do nosso solo salino, mas mesmo assim, o processo de urbanização realmente deu ares de cidade a Grossos;

Criação de creches municipais para abrigar, socializar e ensinar e alimentar as nossas crianças mais carentes da cidade, através do Projeto Casulo que fornecia aos educandos fardas, tênis, bolsas, livros e por fim, socialização e ensinamentos próprios do seu nível;

– Construção da Pracinha do Bairro de Coqueiros com a devida instalação na época de um televisor a cores na sua extremidade Norte;

– Construção em parceria com o Governo do estado da tão reivindicada Estrada de Areias Alvas que era um sonho daquela comunidade, haja vista que somente se poderia chegar lá na época em Jeeps reduzidas nas quatro rodas;

– Construção da Maternidade Municipal Ana Maria Gonçalves também uma obra grande feita com recursos próprios do Município, a qual de deu sabiamente o nome de sua genitora Ana Maria Gonçalves, oferecendo à Cidade e as suas Comunidades Rurais, condições locais para tratamentos de baixa complexidade, tais como partos e pequenas cirurgias;

– Contratação de dois médicos para residirem na Cidade de Grossos e assim poderem tratar aqui mesmo a nossa população e quando os casos eram de maior complexidade e gravidade eles direcionavam logo o paciente para a cidade de Mossoró. De seus nomes a cidade ainda se lembra: O Dr. Divanir da Silva da Cidade de Areia Branca e o Dr. Nedilson de Oliveira Lariú, um carioca do Rio de Janeiro que inclusive foi candidato a prefeito aqui da cidade, tendo sido derrotado pelo ex-prefeito Antonio Railton;

– Construção do Posto de Saúde de Areias Alvas;

– Reconstrução do Cemitério de Areias Alvas a pedido de seu amigo Luizinho de João de Souza;

– Calçamento de parte da primeira Rua calçada de Grossos que foi a Expedicionário José Rocha, indo da entrada da cidade até à frente da casa de Dona Laura Brasil, obra que finalmente foi concluída pelo ex-prefeito Antonio Railton;

– Reestruturação da Biblioteca José Rufino de Souza que hoje parede que nem existe mais, com a sua total reorganização e aquisição em parceria com a Fundação José Augusto de mais de 2.700 livros novos e de assuntos diversificados;

– Aquisição de uma Caminhonete nova da Marca Ford para transporte da Merenda Escolar e outros artefatos de necessidades da Educação Municipal;

– Criação de múltiplas ruas, realinhamento de muitas outras e em seguida a doação de lotes sob a condição de rápida construção de mais de 500 Lotes de terras para quem quisesse construir uma casa na antiga Viola doTibau, como forma de catapultar o desenvolvimento urbano da Vila que – naquela época -, já aspirava a ser cidade como é no presente;

– Com o inicio da Construção do Estádio Municipal José Nogueira Dantas, houve um significativo investimento na área esportiva do município, oportunidade em que um dos times de futebol de Grossos, disputou os campeonatos regionais e com destaque até;

– INFORMAÇÕES FINAIS: Da mesma forma que na sua primeira administração o Prefeito RGO pagou todos os funcionários da Prefeitura Municipal em dia e cuidou também da saúde de seu povo, pois também na segunda deu toda a assistência necessária aos seus munícipes, inclusive até mais com a construção da maternidade e da contratação dos dois médicos para trabalharem e residirem na cidade.  Nas suas duas administrações o poder público municipal foi sempre respeitado em todos os sentidos. Na prefeitura havia um funcionário chamado de cordiador que sempre que um cidadão qualquer desejasse construir na cidade tinha que vir a Prefeitura e pedir a indispensável licença de construção. Então, o cordiador ia ao local da construção e se a mesma estivesse fora do alinhamento da rua, a licença não seria expedida e o cidadão não poderia construir. No primeiro mandato, o cordiador foi o senhor Antonio Braga de Souza e no segundo, o senhor José Experidião da Costa.

Observação: Se por acaso houver alguma informação que não corresponda à realidade ou se encontre distorcida haja vista que o tempo se encarrega de apagar ou até mesmo ressaltar algumas que por acaso não correspondam à realidade, por favor, podem fazê-lo porque o nosso único objetivo aqui é simplesmente resgatar à verdade.

Grossos (RN), 04 de abril de 2021.

Por Emílio Oliveira

Um Comentário

  1. PARABENS PELA MATERIA DO EX PREFEITO RAIMUNDO PEREIRA ERA MUITO JOVEM MAIS REATIVOU MINHA MEMERORIA

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