Assaltantes atacam empresa de energia eólica em Afonso Bezerra
A empresa Engelt Energia Eólica foi alvo da ação de quatro criminosos nesta terça-feira 7. Em duas motocicletas, os bandidos tentaram roubar fios de alumínio na Base da Subestação. A unidade fica na zona rural do município de Afonso Bezerra, no interior do Rio Grande do Norte.
Segundo informações da Polícia Militar, cerca de seis disparos de arma de fogo foram ouvidos por funcionários da empresa responsáveis pela ronda noturna.
A PM foi acionada e viaturas foram mandadas ao local da ocorrência. Após diligências nas imediações do ocorrido, foram encontrados fios de alumínio entre o matagal, provavelmente, fruto da tentativa de roubo. Os acusados, contudo, fugiram pelo matagal.
Ainda foram feitas diligências nas imediações, buscando localizar os criminosos, entretanto, sem sucesso. Já o material encontrado foi devolvido aos responsáveis pela empresa Engelt.
Enquanto isso, a Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) segue as investigações ao assalto milionário sofrido pela empresa de energia eólica “Parque Monte Verde”, localizada em Jandaíra, que ocorreu na madrugada de terça, 14 de setembro. Segundo informações da Polícia Civil, as investigações estão “sob sigilo e sem novidades”. Até aqui, o crime continua sem solução ou punição aos criminosos.
A ação criminosa foi cometida por cerca de 15 homens fortemente armados, que por volta de 1 hora da manhã, saíram de dentro do mato próximo do canteiro de obras, renderam os funcionários da empresa e anunciaram o roubo.
Dois vigilantes da empresa relataram que foram trancados no almoxarifado e que, quando conseguiram sair, os bandidos já haviam fugido.
No assalto, os bandidos conseguiram levar, entre outros materiais, dois notebooks, um servidor de rede de internet, 38 pneus de caminhão, 19 bobinas de cabos de cobre e 25 rádios de comunicação. Estima-se que os criminosos roubaram quase R$ 2 milhões em equipamentos. Parte desse material foi recuperado pela polícia. Em outubro, a investigação chegou a parar, visto a falha na comunicação entre a DEICOR e a 10 Delegacia Regional de Polícia, que antes estava responsável pelo caso. (AGORARN)