O mês de novembro é dedicado à conscientização e prevenção do câncer de próstata, que é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). A partir desta terça-feira (1º), o Ministério da Saúde irá abordar, ao longo do mês, a saúde do homem como um todo, reforçando a importância dos cuidados, prevenção do câncer de próstata e doenças em geral e incentivando os homens a buscarem atendimento nas Unidades Básicas de Saúde espalhadas pelos municípios, a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para promover a importância da Saúde do Homem, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do RN (SESAP) por meio da II Unidade Regional de Saúde Pública (II URSAP) junto aos 26 Municípios da 2° e 8° Regiões de Saúde irá promover no dia 18/11 o dia “D” de Saúde do Homem, através do “CIRCUITO SAÚDE”, onde será realizada diversas ações voltadas para o Homem em alusão ao Novembro Azul.
AÇÕES A SEREM REALIZADAS
➢ Realização de testes rápidos; distribuição de preservativos;
➢ Realização de PSA;
➢ Atualização do cartão de vacinação;
➢ Aferição da pressão arterial, testes de glicemia;
➢ Promover ações de vigilância nutricional;
➢ Práticas de atividades físicas, ginástica laboral.
Segundo a referência técnica do Programa Saúde do Homem da II URSAP, a enfermeira Eliza Freitas, o tema da campanha deste ano é “Homem, cuide da sua saúde de novembro a novembro”, para lembrar a importância da prevenção em todos os meses do ano. E enfatiza ainda a importância dessas ações, para garantir acesso e acolhimento a esse público alvo.
Todo homem com casos de câncer na família precisa fazer os exames de PSA (antígeno prostático específico) e o toque retal a partir dos 45 anos ou antes, conforme decisão do médico urologista. “Ainda existem homens com receio e preconceito com o exame de toque retal para detecção do câncer de próstata. É preciso, portanto, promover a compreensão e o entendimento a respeito da importância da prevenção, de forma a aproximar as pessoas desse tema e quebrar essas barreiras. Quanto mais cedo for detectada a doença, maiores são as chances de cura”, esclarece a enfermeira Eliza Freitas.
Abdias Duque de Abrantes
Assessor de Comunicação Social da II URSAP
