Justiça Eleitoral rejeita ações do PL contra prefeita Cinthia Sonale
A Justiça Eleitoral indeferiu duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs) movidas pelo Partido Liberal (PL) de Grossos e pelos candidatos que disputaram os cargos de prefeito e vice-prefeito nas eleições municipais de 2024.
Na primeira ação, o PL acusava Galego Caetano, então candidato a vice-prefeito, com apoio da candidata à reeleição Cinthia Sonale, de suposta compra de votos. No entanto, a Justiça indeferiu o pedido de tutela antecipada por falta de elementos mínimos que justificassem a urgência da medida, conforme previsto no artigo 300 do Código de Processo Civil. O Ministério Público Eleitoral também se posicionou pela improcedência da ação, ressaltando a ausência de provas autênticas e consistentes.
Na segunda ação, os autores alegaram abuso de poder econômico e político, sustentando que houve contratações irregulares e aumento de despesas com doações financeiras no período pré-eleitoral. A acusação utilizou dados do Tribunal de Contas do Estado para embasar suas alegações. O Ministério Público novamente se manifestou contra a ação, destacando a legalidade dos programas sociais e a ausência de elementos que caracterizassem abuso de poder.
Com a decisão, permanecem válidos os registros de candidatura e os votos obtidos por Cinthia Sonale e Valdeci Caetano, confirmando a legitimidade da chapa eleita para o Executivo Municipal de Grossos em 2024.