Saiba como e onde usar a nota do Enem
Após o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgar os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021, é hora de planejar como usar a nota e conquistar uma vaga em uma universidade no Brasil ou exterior. As notas estão disponíveis na Página do Participante desde a noite dessa quarta-feira (9)
Com o resultado das notas, os participantes podem se inscrever nas seleções dos programas federais como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), Programa Universidade Para Todos (Prouni) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
No caso do Sisu, as inscrições poderão ser feitas do dia 15 ao dia 18 de fevereiro. Já o prazo de inscrição para o Prouni será 22 a 25 de fevereiro. E, no início de março, do dia 8 ao dia 11, poderão se inscrever os candidatos ao Fies, que neste ano oferta 110.925 vagas.
O Enem é a principal porta de entrada para universidades públicas e privadas que utilizam a nota do exame como forma de ingresso. Para conseguir uma vaga em uma universidade federal, os estudantes devem usar a nota do Enem no Sisu, uma espécie de leilão virtual que oferece vagas nas instituições de ensino federais. O Sisu é totalmente automatizado e utiliza as notas do Enem para classificar os participantes. Quanto maior a nota, maior a chance de conquistar uma vaga.
Instituições de ensino estrangeiras também utilizam as notas do Enem em processos seletivos. Atualmente, o Inep tem convênio com 51 instituições de ensino em Portugal. Cada instituição define as regras e os pesos para uso das notas. A lista das instituições está disponível no portal do Inep.
A nota do Enem também serve como critério de avaliação para o Prouni e para o Fies. Os dois programas exigem que o estudante de escola pública ou bolsista de escolas particulares tenha tirado a nota mínima de 450 no Enem e que não tenha zerado na redação. O Prouni oferece bolsas de estudo de 50% a 100% em universidades privadas. Já o Fies é um financiamento estudantil.
Portal único | e-Mec
Os processos que regulam a educação superior no Brasil farão parte, a partir desta quinta-feira (10), do portal do governo federal gov.br. A migração faz parte do projeto de transformação digital dos serviços públicos, que unifica os canais do governo federal na mesma plataforma. O Inep utiliza as informações do sistema para avaliação in loco do Censo da Educação Superior e divulgação dos Indicadores de Qualidade da Educação Superior.
Com a mudança, o acesso que até então era feito pelo e-MEC passará a ser realizado apenas por meio do login único cadastrado no portal gov.br, também utilizado para acessar diversos sistemas do governo federal. Dessa forma, os avaliadores e procuradores institucionais devem fazer o cadastro úncio para acessar o e-MEC, bem como para garantir o acompanhamento das avaliações em que as instituições de educação superior estejam designadas. Sem o cadastro, segundo o Ministério da Educação, a partir de hoje não será possível conectar-se ao sistema.
Cadastro
Para se cadastrar, os avaliadores e procuradores institucionais devem acessar o portal acesso.gov.br, informar o CPF, escolher a forma de fazer o cadastro – aplicativo gov.br, reconhecimento facial, bancos credenciados ou internet banking – preencher os campos solicitados e gerar a senha.
Na prática, todos os pedidos de credenciamento e recredenciamento de instituições de educação superior e de autorização, renovação e reconhecimento de cursos são feitos por meio do e-MEC. Além disso, o sistema inclui processos de aditamento, que são modificações de forma simplificada e transparente. O e-MEC também informa dados como a situação de regulação das instituições e dos cursos por elas oferecidos, endereços de oferta e indicadores de qualidade obtidos nas avaliações do MEC.