Notícias

Veja como observar a “Lua Azul” e as conjunções deste final de semana

Talvez você tenha ouvido falar: neste domingo (22) teremos um evento astronômico que não acontece com muita frequência, uma “Lua Azul”. E pode se estar perguntando: o que é isso? E como eu faço para observar?

Antes de mais nada, vamos deixar bem claro: a Lua não vai mudar de cor. A expressão se refere à segunda lua cheia em um mês. Como o ciclo lunar tem aproximadamente 29 dias, a cada dois anos e meio um mês tem duas luas cheias. Outra definição mais antiga de Lua Azul é a terceira de quatro luas cheias em uma única estação. É o que acontecerá neste domingo.

Mas a Lua já ficou azul de verdade, por causa de um fenômeno que aconteceu após a erupção de 1883 do vulcão Kratatoa, na Indonésia. Ele jogou na atmosfera partículas de cinzas com cerca de 1 micrômetro (1 μm) de diâmetro, o tamanho exato para espalhar a luz vermelha, vinda do Sol, deixando outras cores passarem.

Essas cores, refletidas na superfície da Lua, lhe deram uma aparência azulada que persistiu por longo tempo. Durante vários anos após a erupção pessoas reportaram ver uma lua azul, e às vezes até mesmo verde, ou um pôr do sol com cor de lavanda.

Nos EUA, a frase “once in a Blue Moon” (uma vez a cada Lua Azul) é usada para se referir a um evento que demora a se repetir.

Na falta de Lua azul, veja as conjunções!

Apesar da Lua não mudar de cor, você ainda tem um bom motivo para olhar para ela. Nas as noites desta sexta-feira (20) e domingo (22) Júpiter e Saturno estarão em conjunção com a Lua, e bem próximos dela no céu. É uma ótima oportunidade para observar dois planetas de uma vez só.

Nesta sexta-feira (20) você verá Saturno bem ao lado da Lua, à esquerda, por volta das 19h. Basta olhar para o leste. Abaixo, e ligeiramente à esquerda, do par, teremos Júpiter. No domingo (22) é a vez de Júpiter ficar próximo da Lua. Ele vai estar diretamente acima dela por volta das 22h, também a leste.

Lembrando que todos os horários e direções em nossos artigos sobre astronomia consideram um observador em Brasília, e podem ser um pouco diferentes (para mais ou para menos) de acordo com sua região no país. (OLHAR DIGITAL)

LEIA TAMBÉM:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo